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REVISTA DA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO ACRE
Na atualidade, os campos políticos, acadêmicos,
empresariais, jurídicos e sociais deslocaram seu vetor e
aplicação do foco centrado no patrimônio e na estrutura da
organização para o foco centrado no ser humano. No século
XXI, o ser humano é reconhecido em sua complexidade e
deixam de ser consideradas apenas recursos ou fatores de
produção unidimensionais, para serem abordadas como seres
holísticos, dotados de habilidades, inteligência e sentimentos,
e, principalmente, comprometimento. Daí porque se deixa de
falar em recursos humanos para denominar gestão humana de
pessoas.
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A dignidade do ser humano vem tomando proporções
muito elevadas em todas as áreas. Essa valorização contribui
para a elevação da autoestima do povo em geral e do servidor
público em particular. O povo, que paga impostos e conhece
seus direitos, exige dos órgãos públicos maior eficácia na
prestação de serviços.
Por isso, o investimento no capital humano é o novo
paradigma não só das organizações privadas, mas também da
AdministraçãoPública, pois ele é odiferencial que pode garantir
uma administração mais eficaz, motivada e competente.
Na atualidade, em todo o mundo busca-se construir
organizações inteligentes, que aprendem e se transformam
(
learning organization
), formadas por equipes inteligentes,
que aprendem e se transformam (
learning teams
), feitas por
pessoas inteligentes, que aprendem e se transformam (
learning
person
).
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SEIFFERT, Peter Quadros. Gestão Humana para o século XXI, editora
Qualitymark. Rio de Janeiro, 2005, p. 9.