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REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO ACRE

bemcomo quanto à necessidade da existência de umdocumento

que vinculasse todas as instituições do Estado, incluso o

Poder Legislativo, e dispusesse sobre as normas e regras de

seu funcionamento. Tudo rotulado pela obrigatoriedade de

submissão à Resolução 181 da Assembléia Geral da ONU,

de 29 de novembro de 1947, que dispôs sobre a partilha do

território da Palestina em dois Estados: um judeu e outro

árabe, e que tinha como um de seus objetivos a convivência

harmoniosa e cooperativa entre os dois povos

85

.

A academia e os juristas asseveram que o risco

da “existência de um sistema parlamentar desprovido de um

diploma constitucional escrito”, com poderes intrínsecos e

extrínsecos, que limite os poderes de uma legislatura dotada,

em tese, de ilimitados poderes legislativos, por si só estimula a

reflexão permanente sobre os possíveis benefícios advindos de

uma constituição formal

86

.

Na seara política, outro momento importante

desse grande e difuso debate ocorreu em 1º de fevereiro de

2000, quando o Presidente do Knesset, o MK

87

Abraham

Burg, por ocasião das comemorações do qüinquagésimo

primeiro aniversário da Declaração de Independência de

www.queensu.ca/csd/documents/FINAL_08.5.21_Kahana_Good_isra-

elpaper-1.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2009.

85 Resolução 181 da Assembléia Geral da ONU, de 29 de novembro de

1947.

86 ���������������������������������������������������������������������

SHAPIRA, Amos. Why Israel has no Constitution, but should, and like-

ly will, have one

.

Saint Louis University Law Journal,

[S.l.], v. 37, n.

2, p. 287, Winter 1993.

87 MK –

Member of Knesset

– Membro do Knesset, conforme são identi-

ficados seus parlamentares.