Previous Page  65 / 278 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 65 / 278 Next Page
Page Background

65

Revista da Procuradoria-Geral do Estado do Acre, Rio Branco, v.12, dez, 2017

DIREITO À SAÚDE: JUDICIALIZAÇÃO, REFLEXÕES E PERSPECTIVA DE

DIÁLOGO ENTRE OS PODERES.

Executivo e Judiciário, reduzindo os custos com as demandas

repetitivas de prestação de saúde e otimizar o trabalho jurídico,

contando ainda, os procuradores com o auxílio de especialistas

de entidades públicas e privadas, com atuação em área correlata.

Ainda, se registram Convênios que organizam fluxo de ações

judiciais envolvendo saúde (RS), a Câmara de Resolução de

Litígios de Saúde inspira boas práticas – Ganhou Prêmio (RJ),

tendo sido, a experiência da PGE-RJ, pioneira no país.

A mesma, em parceria com outros órgãos envolvidos,

tem promovido a resolução administrativa de demandas de saúde,

reduzindo o ajuizamento de ações contra o Estado e preservando

o direto à saúde da população, servindo de inspiração para outras

Procuradorias pelo Brasil, como, por exemplo, a Procuradoria

Geral do Estado de Santa Catarina. O projeto pioneiro recebeu

menção honrosa na 11ª edição do Prêmio Innovare, e ainda foi

tema de entrevista veiculada na imprensa, na qual o Procurador

RodrigoMascarenhas, um de seus idealizadores, pôde dar maiores

detalhes.

E por fim, também a existência do Núcleo de Saúde da

PGE de Alagoas que funciona no prédio da Secretaria Estadual

de Saúde que igualmente visa acelerar os processos judicializados

relativos a medicamentos e procedimentos de média e alta

complexidade, cujos resultados foram positivos já no início da

instalação em 2015, concorrendo ao Prêmio de Inovação.

CONCLUSÃO

De todo o exposto, embora o presente trabalho não

tenha como finalidade resolver o problema da judicialização da

saúde, é possível perceber que o Estado tem medidas defensivas e

sensibilizadoras capazes para apresentar-se diante das demandas

de saúde, bem como medidas preventivas já adotadas por outros