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REVISTA DA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO ACRE

denominada de coaching, se fundamentando numa concepção

behaviorista do ser humano nas organizações, segundo a qual

o trabalho do gerente não é administrar resultados, mas, sim,

administrar os aspectos do desempenho (comportamento) que

causarão o resultado.

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Dentro desta perspectiva, o principal patrimônio das

organizações passou a ser considerado o capital humano.

Todo esse movimento coincidiu com as revoluções

tecnológicas, com as mudanças econômicas, bem como com

o fenômeno da globalização, marcada pela competitividade,

pelos mercados globais e pela economia sem fronteiras,

onde as mudanças são cada vez mais rápidas e se exige um

comportamento profissional proativo e inovador.

A visão mecanicista da eficiência, centrada na

preocupação da obediência às regras e normas, métodos

e procedimentos definidos tornou-se insuficiente, sendo

necessária a capacidade de adaptação e criatividade, inovação

e mobilidade, de modo que o desenvolvimento das pessoas

que fazem parte das organizações passou a ser determinante

para a sua continuidade e permanência no mercado global.

Esse novo cenário é ilustrado pela transição de

mercados convencionais para

networks

e o nascimento de

uma nova economia que, como enfatiza Jeremy Rifkin, é mais

imaterial e cerebral. Nessa nova era, denominada por Rifkin de

“era de acesso”, a meta sagrada é ter conhecimento.

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Ibidem.

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RIFKIN, Jeremy. A era do acesso. São Paulo: Makrons Books, 2001, p. 92

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