Setembro amarelo
Setembro chegou e com ele não é somente a primavera que chega, mas também o tema sobra a valorização da vida, sendo assim, nós da PGE iremos colocar em significância a Saúde Mental com recorte muito delicado sobre o suicídio e antes de começaramos com a parte mais epidemiológica do assunto é importante dizer que todos nós em algum momento da vida passamos a sentir que tudo parece tão difícil e sem cor que para diminuir angustia e sofrimento pensamentos de forma que são caracterizadas como ideação suicida e segue alguns exemplos:
“Queria sumir.”, “Porque eu nasci.”, “Porque eu não morro logo.”
Por essa razão falar em tirar a própria vida nos seja tão angustiante, pois é um sentimento que está muito próximo de nós que não deve nunca deixar de ser ouvido e acolhido permanente, coletivamente e de todos.
Esse trabalho é sutil, pois identificar a vulnerabilidade das pessoas e reconhecer situações de conflito é extremamente difícil uma vez que algumas situações podem estar invisibilizados, tidos como naturais ou parte do cotidiano, quando, na verdade, não deveriam existir. A exemplo disso podemos citar a preocupação com a sexualidade das pessoas, sua cor de pele, diferença social e hierarquias dentro do âmbito de trabalho.
Pessoas feridas ferem pessoas e precisamos estar sempre atentos para colocar em ato como todas as pessoas são importantes e não deixar que esse dia se torne um dia cartorial e sem significado.
Dados sobre o suicídio
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.
No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).
Onde buscar ajuda?
– Núcleo de Qualidade de vida do servidor (exclusivo PGE)
– CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
– UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais
– Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita)
*Com informações do Ministério da Saúde
Talita Mortari, psicóloga